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Abrass

3 de julho de 2010

AVISO'

Vou começar a postar uma NOVA fic da Bree, contando sua "quase" vida com ele...
Comentem e mandem suas sujestões pra nosso e-mail...

portalcrepusculo@hotmail.com

(Parte 9) Continuação - A breve segunda vida de Bree Tanner

Fred nos olhava fixamente quando falou:
- Então... Como estou vivo e não tenho novidades interessantes, vou caçar algo. - Seu ar brincalhão descontraiu um pouco a situação. Diego mostrou um pequeno
sorriso e eu logo após ele.
- Não some. A gente vai esperar aqui por perto.
Ele balançou a cabeça confirmando e correu por entre as árvores. O perdemos de vista rapidamente e então continuei.
- Eu pensei que estava morto. Pensei que houvesse morrido junto com os outros.
Diego me olhava e acompanhava cada palavra atentamente.
- Eu e Fred estivemos na caverna. Quando não te achei lá pensei que estava realmente morto. Mais Fred achou seu "desenho" na parede.
Diego desviou o olhar rapidamente e tive certeza de que se ouvesse sangue circulando por seu corpo ainda, ele estaria vermelho.
- Você viu?
Confirmei com a cabeça e sorri. Me aproximei mais de Diego e passei a mão por seu rosto. A cena me lembrava um daqueles filmes melosos de adolescente, e acabei rindo.
- Não tem que ficar com vergonha. - ele agora me olhava atentamente - Se estiver certa sobre o desenho, acho que talvez sinto a mesma coisa.
Ele sorriu e eu comecei a tagarelar:
- O que estou dizendo? Estou parecendo uma daquelas adolescentes melosas. A coisa mais ridicula. Na verdade, não acredito que falei isso. - Diego me
fez com que eu parace de falar colocando seu dedo em meus lábios. Sorri envergonhada e agradeci não poder mais ficar vermelha.
- Então, talvez eu goste de você como uma adolescente melosa. - Ele sorriu encostando seus lábios no meu. Seus lábios no meu fizeram minha mente girar
Seus lábios moldaram o meu enquanto sua lingua contornava delicadamente a minha. Suas mão me cercavam e me precionavam contra seu corpo.
Não era como seu beijo de antes. Eu sentia algo diferente agora, e sabia que Diego sentia o mesmo. Não era um beijo de despedida.
Na verdade nem perto disso.
Era mais como um beijo pra marcar o começo de uma nova parte de nossas vidas - ou seja lá o que estivessemos vivendo agora.

(Parte 8) Continuação - A Breve segunda vida de Bree Tanner

De repente Diego já estava me abraçando. Levei um segundo para retomar meus movimentos e retribuir. Continuamos abraçados por alguns segundos
e eu percebi a necessidade de falar algo, mais por mais que tentasse nada saía de mim.
Ele ficou me olhando, e abriu o sorriso, o qual não saía de minha cabeça durante todos os dias, desde que nos separamos para que ele conversasse com Riley.
O silêncio permanecia, então Fred o quebrou.
- Cara, que susto. - Fred falou com um tom descontraido e abriu um pequeno sorriso.
Diego continuava me encarando como se Fred não houvesse dito nada. Nossos olhares continuaram ligados por mais dois ou três segundos, quando Diego o desviou
e olhou pra Fred. Diego ria alto agora.
- Desculpa. - ele parou por meio segundo e continuou - Eu percebi que tinha alguem atrás de mim, me seguindo e então resolvi confirir - ele olhou para o galho da árvore
onde estava antes de nos assustar. - Não posso ficar vacilando. Riley pode estar atrás de mim.
Ele olhou novamente pra mim e percebi que ele não sabia nada do que acontecera. Não tive tempo para explicar, e ele ja estava falando novamente.
- E vocês? Como escaparam? - Ele olhou pra Fred rapidamente e voltou o olhar pra mim - Por que demorou tanto a me procurar? Não imaginei que a dica fosse
algo tão complicado assim.
Fred permaneceu calado então comecei:
- Na verdade... Riley não me passou exatamente o recado certo. - Pude ver sua expressão mudando, mas continuei - Ele me disse que você foi na frente para
verificar se os outros vampiros não planejavam vir antes atrás de nós, e que você me esperaria lá.
Sua expressão era como se não entendesse o que eu estava falando. Parecia que estava falando outro idioma e então resolvi continuar com minha explicação
- Riley está morto. E todos os outros também. - A noticia não fez sua expressão mudar. - Os outros vampiros eram muito mais fortes do que Riley disse.
Mais eles não queriam Seattle de volta. E o nome dela é Victoria - me lembrei do nome que ouvira um dos vampiros com os olhos amarelos pronunciar.
- Não fiquei surpreso de todos terem morrido. Não os acahava preparados pra vencer ninguém. Aqueles bobalhões - Diego pronunciou a ultima frase
com se ela escapasse por entre seus dentes. - Mais eu confiei em Riley. Ele era QUASE um... amigo.
Sua expressão agora era vazia. Não conseguia decifrar o que ele estava pensando, então simplismente o abracei. Uma respiração inrregular fez com que eu
me lembrasse que Fred continuava ali. Podia imaginar o quanto ele estava se sentindo sem graça. Então me afastei um pouco de Diego e olhamos juntos
para Fred como se tivessemos ensaiado o movimento.

(Parte 7) Continuação - A Breve segunda vida de Bree Tanner

A sede queimou em minha garganta e me fez lembrar que não bebia sangue a dias.
Talvez com os ultimos acontecimentos havia esquecido totalmente de que precisava de sangue. Parei e Fred parou bem ao meu lado.
- Estou com sede - falei colocando a mão na garganta.
- Também estou começando a sentir. - Fred me olhou.
Não podia continuar assim. Se o rastro de Diego fosse até a cidade, era perigoso estarmos perto de humanos com sede. Não poderiamos chamar atenção. Principalmente agora.
Resolvemos nos desviar do rastro de Diego para caçar algo. Andamos um pouco e senti o cheiro de humanos. Estranhei não precisar nos afastarmos muito para acharmos nossas vitimas. Pegamos dois homens que caminhavam na floresta. Os dois ficaram totalmente paralisados quando eu e Fred surgimos bem na frente deles.
Não tiveram tempo de dizer nada e eu eu Fred já haviamos bebido todo o sangue. Eu terminei primeiro que Fred. Talvez ele havia feito um lanchinho enquanto ia pra Vancouver. Fiquei esperando ele terminar parada. Não estava totalmente satisfeita mais era o bastante para podermos continuar.Pegamos os corpos e cavamos um buraco bem fundo no chão. Apenas parei quando ja estava abaixo das raizes das árvores. Jogamos os corpos dentro e jogamos toda a terra por cima.
Eu e Fred voltamos ao rastro de Diego. Andamos por duas ou Três horas. Quando eu e
Fred nos assustamos. Nós dois paramos juntos, exatamente ao lado um do outro. O rastro de Diego havia desaparecido totalmente. Parei e verifiquei se sentia algo, se ele havia mudado de rumo. NADA. Não conseguia encontrar. Era como se ele houvesse desaparecido.
Fred e eu nos encaravamos confusos. Fiquei pensando nas possibilidades, mais nenhuma parecia realmente ter sentido.
Então pude ouvir um pequeno baque atrás de mim. Era algo tão baixo que com certeza os meus ouvidos de humana não ouviriam...
Me virei rapidamente, e Fred espelhou meu movimento.Nós dois olhamos atentamente assustados. Meus Olhos com cresceram e pude ver de onde vinha o barulho. Olhei rapidamente pra Fred, para ter certeza que ele realmente via o mesmo que eu, mais os olhos dele ainda estavam fixos.
Era como se eu fosse humana novamente, e eu podia jurar que havia sentido um tremor na minha perna. Claro que não podia ter certeza, já que minha mente estava cem por cento concentrada no que via.
Tudo aconteceu em menos de 3 segundos mais pra mim parecia que estavamos ali a horas. Todos estavamos paralisados, mais pude perceber um pequeno sorriso no rosto de Fred. Meu cerebro demorou para processar tudo o que acontecera, pra entender que a resposta pra todas as minhas perguntas estava ali. Parado na minha frente.

(Parte 6) Continuação - A Breve Segunda vida de Bree Tanner



De repente minha linha de raciocinio foi interrompida por Fred que agora me balançava. Não lembrava mais que Fred estava ali. Balancei a cabeça como se estivesse acordado e olhei em direção a ele.
- Desculpa, eu estava pensandoe fiquei distraida.
Ele mexeu a cabeça concordando. Logo depois esticou o braço apontando pra parede da caverna.
Estava escuro, mais conseguia enxergar alguma coisa. Parecia algo grifado na parede.
Passei a mão - o tato dessa minha vida nova também era muito mais sensivel.- Não podia acreditar no que via e me certifiquei. Passei a mão varias e varias vezes na parede. Olhei pra Fred e ele sorriu atrás de mim. Respodi o sorriso.
Era talvez a coisa mais linda e inesperada que eu pudesse ver.
Diego havia escrito provavelmente com as unhas na parede da caverna Diego e Bree dentro de um coração. Pude sentir algo dentro de mim mais forte que qualquer outra que ja tivesse sentido na vida. Pode sentir que era algo recente. Talvez algumas horas atras. Com certeza era a prova de que Diego estava VIVO. Não importava onde.
Fred puxou meu braço me levando pra fora e desta vez passamos pelo buraco que Diego deixara lá antes, arrancando as raizes das árvores. Eu ria enquanto pulava pra fora daquela caverna. Ali podia sentir o rastro de Diego novamente. Fred e eu corriamos cada vez mais rapido seguindo os rastros de Diego que agora pareciam recentes. Não tinha certeza mais umas 8 horas no máximo. Fred agora corria ao meu lado e abriu um grande sorriso ao meu lado.
Enquanto corria pude lembrar dos meus momentos com Diego. Quase pude sentir a sensação de ter seus lábios rigidos encostados aos meus. A lembrança me fez sorrir, mas de repente fui interrompida por algo que surgia dentro de mim.

(Parte 5) Continuação - A breve segunda vida de Bree Tanner



Respostas
Os minutos se passaram e o rastro de Diego parecia não ter fim. Pude ter certeza que estavamos indo para a caverna. Mais isso infelizmente não significava que Diego estava vivo. Ele podia talvez ter passado na caverna antes de ir pra luta. Mas se encontrasse Diego?! Poderiamos viver "Felizes para Sempre"?
Não sei se queria colocar em risco sua vida. Principalmente agora que aqueles mantos escuros estavam atras de mim. Não podia deixar que machucassem Diego por MINHA causa.
O céu ja estava escuro quando começamos a chegar perto da caverna. Fred agora estava a meu lado, e o rastro de Diego parecia mais forte. Fred parou quando chegamos ao mar. Ele olhou pra mim. Não disse nada e eu apenas balancei a cabeça, como se estivesse concordando que teriamos que entrar dentro da água. Agora não havia rastro algum de Diego. Seguia para caverna apenas com o que tinha na memória. Não tinha muita certeza se estavamos no caminho certo até que chegamos a uma fenda estreita. Continuamos a nadar. O escuro era como se houvesse tinta preta na água, mesmo com minha - NOVA- visão era dificil enxergar.
A fenda ia ficando cada vez mais estreita e tivemos que nos arrastar como fiz antes com Diego. Olhei pra trás pra ter certeza que Fred ainda estava atrás de mim. Não sabia se ele conseguiria passar ja que era maior que eu e Diego. Mesmo assim ele continuava, cada vez mais apertado. Eu sempre soltava um pequeno riso, sempre que Fred fazia alguma pedra sair do lugar, com seu corpo maior e rigido.
Começamos a subir até chegarmos a caverna. Podia sentir o cheiro de Diego novamente, e ainda havia terra espalhada pelo pequeno espaço.
Meus olhos correram por toda a caverna. Se tivesse um coração batendo com certeza ele estaria disparado com o que eu via.
Meu coração doeu a não ver Diego. Percorri novamente os olhos pela caverna me certificando de que ele não estava lá. Minha cabeça girava e começei a pensar nas milhões de probabilidades que poderiam ter acontecido. E todas levavam a apenas uma. A morte de Diego.
Entrei na pequena caverna e me sentei em um canto. Fred veio logo atras de mim. Empurrou a terra espalhada por todo o chão pra um canto e se sentou. Estava ao meu lado quando levantei a cabeça. Com certeza se meu corpo pudess produzir lagrimas, estaria chorando agora. Era como se eu tivesse perdido Diego novamente.
Ele não saia da minha cabeça, e tudo que eu mais queria era ele vivo, mesmo que pra isso eu tivesse que morrer. O que eu poderia fazer? Se qualquer coisa pudesse ser
feita eu a faria com certeza. Não podia compreender esse sentimento. Nunca havia sentido isso por ninguém. Na verdade nunca havia sentido afeto algum por pessoa nenhuma. Nem na minha antiga vida. Com a raiva que tinha de meu pai por ele sempre me bater, não sei se havia algum lugar pra afeto. Claro que havia minha mãe mais como podia sentir algo por alguem que nem conheci direito? E amor... Nunca tive tempo nem vontade de amar ninguém. Na verdade só essa palavra já era besteira pra mim. Tinha que me preucupar mais em conseguir comida ou um abrigo do que amar alguem... Então conheço Diego e muda tudo. E quando realmente consigo amar alguém eu a perco?
Que sentido fazia isso? Será que a vida - ou seja lá como essa vida que tenho agora se chama - é tão injusta assim?
Os pensamentos continuaram rodando minha cabeça até que cheguei a conclusão de que amar Diego, não queria dizer que ele também me amava. Eu não era tão bonita assim. Talvez a beleza obrigatoria que todos da nossa especie tinham, mais nada além disso. Não era algo exuberante. Talvez aqueles pequenos beijos não significassem nada. Talvez ele não queria nada comigo além de uma bonita amizade.
Todas as conclusões que chegava apenas me levavam a uma coisa. Eu não tinha mutivo algum pra viver agora. Talvez fosse melhor agora deixar que os mantos escuros
me matassem.

2 de julho de 2010

(Parte 4) Continuação - A breve segunda vida de Bree Tanner


Ele olhou pra mim como se eu tivesse dito algo que o ofendeu.
- Achei que depois de tudo a gente passou a ser.. - ele parou, como se estivesse com medo de falar. Eu mexi a cabeça se esperasse que ele continuasse. - sei lá... meio que... amigos.
Olhei pra ele, e ele agiu como se tivesse falado algo errado. Não conti uma risadinha.
- Grandes amigos. - a palavra amigo deixou de ser algo estranho pra mim nessa nova vida, desde que conheci Diego - Mais isso que dizer que você vai comigo?
Por um segundo senti que minha felicidade me fez parecer um pouco boba.
- É claro que vou - Fred sorriu, e isso era uma coisa nova pra mim. Ele ja havia sorrido perto de mim antes. Duas ou três vezes. Mais esse foi diferente. Retribui o sorriso.
- Onde vamos? - ele perguntou
- Mais ou menos pra nossa antiga casa. - Ele fez um sinal como um soldado obedecendo algum superior e eu ri novamente.
Nos levantamos e saimos andando pela cidade novamente em uma velocidade humana até chegar a um lugar onde não houvesse mais pessoas nos cercando.
Começamos a correr cada vez mais rapido e podia sentir novamente aquela emoção humana como se estivesse vivendo uma aventura ao lado de um amigo.
As horas se passaram rapidamente e já estavamos perto da casa abandonada. O cheiro dos outros vampiros - recem criados - ainda permanecia ali e me vez franzir o nariz. Fred riu.
No meio daqueles rastros um me fez sorrir. Era algo inconfudivel. Parei de repente como se ouvesse algo segurando meus pés.
- Diego. - Falei aliviada e Fred parou logo ao meu lado.
Eu olhei pra ele sorrindo e ele retribuiu.
Então abandonamos o caminho para a velha casa e começamos a seguir o rastro de Diego. Não era tão facil porque não parecia ser muito recente. Fred estava certo, mais ou menos 2 dias. De repente o caminho começou a me parecer familiar. Não via a hora de ver onde esse rastro nos levaria e descobrir logo, o que havia acontecido realmente a Diego. Quando dei por mim já estavamos correndo novamente. Fred seguia
em silêncio logo atras de mim.

(Parte 3) Continuação - A breve segunda vida de Bree Tanner


O olhar de Fred mudara e podia ver a confusão em torno de sua cabeça. Ele abriu a boca pra falar algo, mais a fechou rapidamente. Depois voltou a falar:
- Mantos escuros? - Havia esquecido que ele não sabia nada sobre eles.
- Eu e Diego seguimos Riley um dia e o descobrimos em uma casa com ELA. - A raiva ao pensar nos dois fez com que trincasse os dentes. - De repente esses mantos escuros chegaram. Eles são um tipo de policia do mundo dos vampiros. Não aceitavam o que estava sendo feito em Seattle, mas concordou que nós cumprissemos a tarefa para qual fomos criados.
Fred continuou a me olhar, era como se esperasse que eu continuasse.
- Depois que foram embora Diego ficou para conversar com Rilei. Contar nossa descoberta sobre o sol. Mais depois ele não voltou para casa. Por isso acho que quando Riley nos disse para não desobedecer ELA ou teriamos uma morte drastica e dolorosa, acho que Riley se refiria a Diego, e como foi sua morte.
Fred ficou pensativo por alguns segundos e depois deixou as palavras saltarem de sua boca.
- Não. Está enganada. - ele parou por meio segundo e continuou - Pelo menos acho que está.
Fiquei olhando com um olhar confuso e esperei que ele continuasse.
- Eu senti o rastro de Diego enquanto vinha pra cá e ele parecia recente. Um dia e meio no máximo.
Parei e refleti sobre suas palavras. Então se Diego não morreu como eu pensava - nas mãos de Riley e da mulher Victoria - Riley não havia mentido pra mim. Diego estava realmente na frente minha frente, e havia morrido junto aos outros, esquartejado e depois queimado. A ideia não me aliviou. Um arrepio pecorreu meu corpo ao pensar em Diego morrendo.
Percebi que Fred aguardava uma resposta minha.
- Isso não muda muita coisa. Diego não foi morto por ELA e Riley. Foi morto pelos vampiros com olhos amarelos.
Alguns segundos se passaram e continuamos em silêncio.
- Espera. - Parecia que Fred havia chegado a uma conclusão diferente de mim. - Você disse que não havia rastro de Diego onde você estava. E onde achei o ratro dele não era perto de onde vocês estavam.
Fiquei confusa.
- E aquilo que Riley lhe disse, no dia em que Diego não voltou?
Refleti sobre o que ele havia dito, e pode houver as palavras de Riley novamente em minha mente. Ele me trasmitia um recado de Diego.
" -Ele me pediu para que lhe dissese que foi uma coisa ninja."
Fiquei pensando nas palavras de Riley - na verdade de Diego. Talvez ouvesse algum sentido naquilo. Algo que ainda não tivesse me passado pela cabeça. Não haviam muitas possibilidades de Diego estar vivo.
De repente era como se todos os detalhes se juntassem em minha mente. Talvez Riley tivesse apenas ouvido Diego, e simplismente acreditado nele sobre a história do sol. E logo depois Riley o pediu para ir na frente, para conferir se nossos inimigos viriam antes, mais Diego pensou em fugir, por isso me mandou o recado - "foi uma coisa ninja". Talvez ele achasse que eu lembraria do nosso "clube" e
voltaria pra lá. Ou talvez tudo isso pudesse ser fruto da minha imaginação. Mais só tinha um jeito de saber se estava louca,ou se apena tinha demorado demais para entender o recado de Diego.
- Fred. Onde você achou o rastro de Diego?
Ele olhou pra cima como se estivesse pensando ou lembrando algo.
- Não foi muito longe de onde nos separamos. Era perto do caminho que percorremos da antiga casa até a outra onde estavamos.
A resposta dele vez meu coração bater mais forte. E não consegui conter uma pequeno sorriso. Talvez Diego estivesse mesmo indo para a caverna. Mais não quis ficar muito feliz. Não tinha cem por cento de certeza e não queria sofrer mais.
- Fred, acha que Diego pode estar vivo?- Precisava da opinião de outra pessoa, para pelo menos saber que não estava ficando louca.
Ele fez que sim com a cabeça. De repente fomos atrapalhados por um som de alguns humanos chegando perto. Não deviam estar a mais de 500 metros. Nos levantamos sem falar nada e saimos por uma janela, atrás do prédio destruido.
Corremos por alguns minutos até que começamos a andar em uma velocidade rasoavelmente humana. Entramos em uma lanchonete e nos sentamos.
- Tenho que ir atrás dele. Mais entendo se não quiser vir. - parei por meio segundo e continuei - Existem vampiros querendo me matar e você ja tem seus planos. Não precisa correr este risco por mim.

(parte 2) Continuação - A breve segunda vida de Bree Tanner - Novo capitulo


Fugitiva
O tempo voltou ao normal e minha mão segurou firme nas rochas. Peguei impulso com as mãos e me joguei pra cima do penhasco.
Olhei rapidamente para a floresta que ficava pra trás mais não havia ninguém atrás de mim. Um arrepio pecorreu
todo meu corpo. Eu não conhecia o lugar. Talvez eles conhecessem atalhos, talvez ja estivessem a minha frente
somente me esperando. Olhei para o céu que agora estava cinza e resolvi continuar correndo. Agora não havia tantas árvores, podia ouvir o barulho do mar. Não tinha muita experiencia mais não devia estar a mais de um quilometro. Comecei a correr em direção ao som do mar. Em menos de 1 minuto ja estava na berada do penhasco. Não pensei duas vezes e pulei. A água estava gelada.
Não que isso me encomodasse. Não me preucupei em respirar.Tentei não pensar muito. Queria Apenas nadar pra longe. Nadava o mais rápido que conceguia.
O tempo começou a passar e podia ver o céu mudandando bem em cima de mim. Tentei não pensar no que aconteceria se os aqueles vampiros me achassem. Não consegui afastar por muito tempo, quando dei por mim ja estava pensando na pequena Jane, e o que ela estaria pensando em fazer comigo. A ideia me fez tremer por dentro.
Talvez eu pudesse ir encontrar com Fred em Vancouver - se conseguisse chegar a tempo, é claro - mais não queria coloca-lo em risco.Não suportaria perde-lo ou pensar
que ele estaria em risco por minha culpa. Será que os poderes dos vampiros com capas escuras era capaz de encontrar o Fred?
Será que se ficasse junto com aqueles vampiros - olhos amarelos - eu teria mais chance de sobreviver?
Eu corria, e quanto mais rápido meus pés se moviam mais minha cabeça girava. Eram muitas perguntas, e parecia que nenhuma tinha uma resposta concreta. O rosto de Diego não saia de minha mente. Não parava de pensar em como nossa vida poderia ter sido diferente. Tudo ia ficar bem. Nós fugiriamos com Fred, conhecendo todo o mundo e as novidades da nossa nova vida. Não conseguia acreditar que ele estava morto. As evidencias estavam lá na minha frente, mais uma pequena parte de mim ainda achava que iriamos nos encontrar de novo.
As placas indicando Vancouver começavam a passar por mim e isso era um bom sinal. Mais não tinha muito tempo e precisava achar Fred. Assim que cheguei a cidade fui atras do Riley Park, onde ele havia pedido que eu o encontrasse. Podia sentir o cheiro de Fred e de repente um enjoou pecorreu meu corpo, olhei em volta e percebi que não só eu sentia. Algumas pessoas se contraiam com as mãos na barriga. Sabia que Fred estava por perto. Continuei seguindo o rastro e o enjoou foi ficando cada vez mais forte. De repente pude ver Fred saindo de uma porta do que parecia ser um banheiro. Ele devia estar indo embora.
Tinha quase certeza que ele sentiu meu cheiro. O enjoou acabou imediatamente e Fred se virou para mim. Ele veio até mim andando em uma velocidade humana que parececia uma camera lenta. Ele me abraçou com o corpo rigido. Aquilo foi tão estranho pra ele quanto pra mim já que Fred nunca demonstrara afeto desse jeito. Ele sempre ficava na dele, as vezes um sorriso, e apenas isso. Ele parecia feliz em me ver, mas seu abraço foi como se ele soubesse o que havia acontecido. Nos encaramos em silêncio por uma pequena
fração de segundos. Resolvi falar alguma coisa.
- Acho melhor a gente sair daqui - era uma coisa obvia e boba mais era melhor que o silêncio.
Ele fez que sim com a cabeça. Nós dois saimos andando juntos em uma velocidade humana, até que saimos da área publica.
Começamos a correr quando avistei um prédio que aparentemente estava vazio. Devia estar abandonado há algum tempo. Resolvi entrar e Fred veio logo atrás. Nos sentamos em qualquer lugar. Ele ficou parado me olhando. Eu não sabia o que dizer.
- O que aconteceu com ele? - Fred desvio o olhar rapidamente antes de pronunciar o nome, e finalmente conseguiu falar - Onde está Diego?
- Há muita coisa que deve saber. Mais não vou "fugir" com você.
Não era dificil desvendar sua expressão. Ele olhava sério pra mim, mais depois da ultima frase seu rosto era de dúvida.
- Estão todos mortos! - talvez a ultima palavra tenha saido mais alta do que gostaria. Elas pulavam pra fora de minha boca.- E talvez eu tabém deveria estar agora.
Fred permanecia imovel. Era como se estivesse conversando com uma estatua.
- Riley também. Todos. - continuei falando e fiquei esperando uma reação dele, mais ela não veio.
- E Diego? - fiquei aliviada ao ouvir algo dele. Mais essa não era uma pergunta que eu gostaria de responder.
- Está morto. - as palavras me trouxeram dor - Riley mentiu. Ele mentiu sobre tudo.
Seu olhar ainda era sério e pensativo.
-Isso não faz sentido. - ele falou tão baixo que tive dificuldade de ouvir. Foi como um suspiro
- Não faz. Mais é a verdade. - Fiquei o encarando esperando algo mais.
- Não. - Ele falou e se calou e olhou tiretamente pra mim - Digo sobre Diego. Não faz sentido. Ele não pode estar morto ?!
Fiquei olhando paralisada. Talvez tivesse que explicar tudo pra ele.
- Eu fui com todos ao encontro dos vampiros com os olhos amarelos. Não pretendia lutar. Apenas tirar Diego dali. Mais quando cheguei, não conseguia sentir Diego. Nada. Nenhum rastro. - Meus pensamentos me levaram de novo a cena - Falei com Riley, e ele disse que Diego estava na frente, provelmente junto a Raoul e se corresse ainda conseguiria o alcançar. Comecei a correr então, mais quando cheguei a maioria ja estava morta. Havia fogueiras e apenas restavam alguns que acabaram
sendo executados rapidamente. - O olhar de Fred continuava o mesmo, era como se eu não estivesse falando nada - Eu disse que não queria lutar e eles me deixaram viver. Até que os mantos escuros apareceram. Eles não concordavam em me deixar viva.

(parte 1) Continuação - A Breve segunda Vida de Bree Tanner



"Era isso, Então. Eu ainda não sentia medo. Só lamentava não poder contar mais sobre tudo aquilo a Fred. Ele entraria quase totalmente as cegas naquele mundo cheio de regras perigosas, policiais sujos e bandos misteriosos. Mas Fred era inteligente, cuidadoso e talentoso. O que poderiam fazer com ele, se nem conseguiam vê-lo? Talvez os de olhos amarelos um dia o encontrassem. Sejam bons para ele, por favor, pensei para o leitor de mentes.

- Cuide disso, Felix - disse Jane indiferente, apontando para mim com um movimento de cabeça. - Quero ir pra casa.

- Não olhe - susurrou o leitor de mentes de cabelos cor de bronze.
Eu fechei os olhos.

___ INICIO DA CONTINUAÇÃO

Mais sem que eu pudesse controlar, meu corpo se moveu com tamanha rapidez que me assustou.Tudo aconteceu em uma fração de segundos, mais foi como se todo o tempo houvesse parado. Quando abri os olhos ja estava de pé e a uma distância de uns 5 metros dos mantos escuros - os Volturi - e ao julgar pela expressão deles também estavam surpresos com minha reação.
Os outros vampiros - os olhos amarelos - também estavam espantados. A humana permanecia com os olhos fechados. Pude perceber alguma coisa parecida com FUJA dos labios de pedra do vampiro ao seu lado - não podia ter certeza se estava certa.

Jane, se colou a frente de Félix e não foi dificil prever o que ela faria.
Dessa fez obriguei meus pés a correr - não consegui algo maior que uns 10 metros - quando senti meu corpo queimar novamente. Lutei para não cair no chão. Forcei minhas pernas a sair dali e podia sentir que começava a me distanciar da área qual Jane tinha meu controle. Apesar da dor lutava com cada pedaço do meu corpo para sair dali. Não entendia o porque nenhum dos outros com mantos escuros vieram atrás de mim - talvez ainda estivessem paralizados com tudo que ocorria. E não acho que havia passado mais de 3 segundos desde que tudo houvesse ocorrido.
Pude sentir a dor sumindo aos poucos e comecei a correr com toda a minha força.
Não tive tempo para olhar pra trás, mais tinha certeza que estavam bem atrás de mim.
Nunca havia corrido assim antes e não compreendia de onde tirava tanta força para correr. Desviava das árvores tão rapidamente que logo se tornaram apenas um borrão passando por mim.

Consegui ouvir Jane falando com um dos outros bem atrás de mim - não conseguia ouvir seus passos, era extremamente silênciosa - mais sua ordem foi bem clara. Ela ordenou que se espalhassem. Ela também pronunciou um nome, mais o barulho do vento correndo por meus ouvidos dificultou com que eu escutasse - era algo parecido com Alec.
De repente ja estava agarrada a um galho e me movia agora por cima das árvores. Não consegui deixar de comparar meu salto com o de Diego quando estavamos seguindo o rastro de Riley. Claro que não foi tão fabuloso e com movimentos perfeitos, mais foi sem dúvidas algo espetacular. A lembrança me trouxe dor, mais voltei a me concentrar na fuga. Não podia cometer um erro ali. A morte que seria rápida agora se tornaria algo lento e extremamente doloroso - não era necessario conhecer muito Jane para saber que me castigaria da maneira mais cruel que seja possivel imaginar.

De repente me vi correndo entre os galhos das árvores, mais rápido do que achei que fosse possivel. Não tinha mais certeza se os mantos escuros ainda estavam atras de mim, mas não queria parar para conferir. Sei que não desistiriam e não descansariam antes de me matar.
Percebi que as árvores chegava ao fim, conseguia ver ao outro lado um penhasco com pedras rochosas - estavam cheias de lodo e humidade, mais não podia parar. Entre o ultimo galho e as rochas havia um grande precipicio, se caisse não sei se conseguiria colocar tudo de volta ao seu devido lugar no meu corpo a tempo. Sem parar tomei um grande impulso e quando vi já estava voando para o outro lado. Naquele momento os segundos se tornaram horas e não tinha certeza se conseguiria chegar ao outro lado.