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2 de julho de 2010

(parte 2) Continuação - A breve segunda vida de Bree Tanner - Novo capitulo


Fugitiva
O tempo voltou ao normal e minha mão segurou firme nas rochas. Peguei impulso com as mãos e me joguei pra cima do penhasco.
Olhei rapidamente para a floresta que ficava pra trás mais não havia ninguém atrás de mim. Um arrepio pecorreu
todo meu corpo. Eu não conhecia o lugar. Talvez eles conhecessem atalhos, talvez ja estivessem a minha frente
somente me esperando. Olhei para o céu que agora estava cinza e resolvi continuar correndo. Agora não havia tantas árvores, podia ouvir o barulho do mar. Não tinha muita experiencia mais não devia estar a mais de um quilometro. Comecei a correr em direção ao som do mar. Em menos de 1 minuto ja estava na berada do penhasco. Não pensei duas vezes e pulei. A água estava gelada.
Não que isso me encomodasse. Não me preucupei em respirar.Tentei não pensar muito. Queria Apenas nadar pra longe. Nadava o mais rápido que conceguia.
O tempo começou a passar e podia ver o céu mudandando bem em cima de mim. Tentei não pensar no que aconteceria se os aqueles vampiros me achassem. Não consegui afastar por muito tempo, quando dei por mim ja estava pensando na pequena Jane, e o que ela estaria pensando em fazer comigo. A ideia me fez tremer por dentro.
Talvez eu pudesse ir encontrar com Fred em Vancouver - se conseguisse chegar a tempo, é claro - mais não queria coloca-lo em risco.Não suportaria perde-lo ou pensar
que ele estaria em risco por minha culpa. Será que os poderes dos vampiros com capas escuras era capaz de encontrar o Fred?
Será que se ficasse junto com aqueles vampiros - olhos amarelos - eu teria mais chance de sobreviver?
Eu corria, e quanto mais rápido meus pés se moviam mais minha cabeça girava. Eram muitas perguntas, e parecia que nenhuma tinha uma resposta concreta. O rosto de Diego não saia de minha mente. Não parava de pensar em como nossa vida poderia ter sido diferente. Tudo ia ficar bem. Nós fugiriamos com Fred, conhecendo todo o mundo e as novidades da nossa nova vida. Não conseguia acreditar que ele estava morto. As evidencias estavam lá na minha frente, mais uma pequena parte de mim ainda achava que iriamos nos encontrar de novo.
As placas indicando Vancouver começavam a passar por mim e isso era um bom sinal. Mais não tinha muito tempo e precisava achar Fred. Assim que cheguei a cidade fui atras do Riley Park, onde ele havia pedido que eu o encontrasse. Podia sentir o cheiro de Fred e de repente um enjoou pecorreu meu corpo, olhei em volta e percebi que não só eu sentia. Algumas pessoas se contraiam com as mãos na barriga. Sabia que Fred estava por perto. Continuei seguindo o rastro e o enjoou foi ficando cada vez mais forte. De repente pude ver Fred saindo de uma porta do que parecia ser um banheiro. Ele devia estar indo embora.
Tinha quase certeza que ele sentiu meu cheiro. O enjoou acabou imediatamente e Fred se virou para mim. Ele veio até mim andando em uma velocidade humana que parececia uma camera lenta. Ele me abraçou com o corpo rigido. Aquilo foi tão estranho pra ele quanto pra mim já que Fred nunca demonstrara afeto desse jeito. Ele sempre ficava na dele, as vezes um sorriso, e apenas isso. Ele parecia feliz em me ver, mas seu abraço foi como se ele soubesse o que havia acontecido. Nos encaramos em silêncio por uma pequena
fração de segundos. Resolvi falar alguma coisa.
- Acho melhor a gente sair daqui - era uma coisa obvia e boba mais era melhor que o silêncio.
Ele fez que sim com a cabeça. Nós dois saimos andando juntos em uma velocidade humana, até que saimos da área publica.
Começamos a correr quando avistei um prédio que aparentemente estava vazio. Devia estar abandonado há algum tempo. Resolvi entrar e Fred veio logo atrás. Nos sentamos em qualquer lugar. Ele ficou parado me olhando. Eu não sabia o que dizer.
- O que aconteceu com ele? - Fred desvio o olhar rapidamente antes de pronunciar o nome, e finalmente conseguiu falar - Onde está Diego?
- Há muita coisa que deve saber. Mais não vou "fugir" com você.
Não era dificil desvendar sua expressão. Ele olhava sério pra mim, mais depois da ultima frase seu rosto era de dúvida.
- Estão todos mortos! - talvez a ultima palavra tenha saido mais alta do que gostaria. Elas pulavam pra fora de minha boca.- E talvez eu tabém deveria estar agora.
Fred permanecia imovel. Era como se estivesse conversando com uma estatua.
- Riley também. Todos. - continuei falando e fiquei esperando uma reação dele, mais ela não veio.
- E Diego? - fiquei aliviada ao ouvir algo dele. Mais essa não era uma pergunta que eu gostaria de responder.
- Está morto. - as palavras me trouxeram dor - Riley mentiu. Ele mentiu sobre tudo.
Seu olhar ainda era sério e pensativo.
-Isso não faz sentido. - ele falou tão baixo que tive dificuldade de ouvir. Foi como um suspiro
- Não faz. Mais é a verdade. - Fiquei o encarando esperando algo mais.
- Não. - Ele falou e se calou e olhou tiretamente pra mim - Digo sobre Diego. Não faz sentido. Ele não pode estar morto ?!
Fiquei olhando paralisada. Talvez tivesse que explicar tudo pra ele.
- Eu fui com todos ao encontro dos vampiros com os olhos amarelos. Não pretendia lutar. Apenas tirar Diego dali. Mais quando cheguei, não conseguia sentir Diego. Nada. Nenhum rastro. - Meus pensamentos me levaram de novo a cena - Falei com Riley, e ele disse que Diego estava na frente, provelmente junto a Raoul e se corresse ainda conseguiria o alcançar. Comecei a correr então, mais quando cheguei a maioria ja estava morta. Havia fogueiras e apenas restavam alguns que acabaram
sendo executados rapidamente. - O olhar de Fred continuava o mesmo, era como se eu não estivesse falando nada - Eu disse que não queria lutar e eles me deixaram viver. Até que os mantos escuros apareceram. Eles não concordavam em me deixar viva.

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