Ele fez que sim com a cabeça e sorriu. Andamos em direção a serra, até que chega

vegetação rasteira. Havia também algumas árvores tortas no caminho, mas passava-mos por elas tão rapidamente que mau podia vê-las, até que começamos a chegar ao topo.
Começaram a surgir algumas rochas, as quais escalava-mos com uma velocidade absurda.
- Chegamos. - olhei pra Diego sorrindo - Calculamos perfeitamente.
- É, bem na hora - Diego concordou olhando para o horizonte.
O sol começava a se por, bem quando chegamos lá em cima. Diego se sentou ao meu lado, e jogou o braço por cima do meu ombro me puxando para perto. Coloquei minha mão
em seu rosto, contornando seus traços até chegar ao seu queixo. O puxei pra perto até que seu rosto estivesse o mais proximo de mim possivel. Ele tirou o braço de meu
ombro e colocou a mão em minha cabeça a presionando contra dele, nos levando a um beijo. Podia beijar Diego mil vezes, era sempre como se fosse o primeiro. Seus lábios
rigidos contornando os meus, enquanto suas mãos delicadas brincavam com meu cabelo até minha nuca. Fomos interrompidos pela voz de um homem. Com certeza não estava
falando nosso ídioma. Provavelmente português. Eu e Diego nos afastamos e em menos de um minuto já estavamos em pé. Em um movimento rápido pulamos. Pousamos poucos
metros mais baixos em uma parte inrregular da serra. Continuamos descendo até chegar ao chão. O sol já havia se escondido, e eu e Diego já não brilhava-mos mais.
Começamos a andar então como pessoas normais. Tenho que admitir que com nossas roupas novas podiamos nos passar facilmente por humanos. Depois que Diego pegou dois
homens - assaltantes - que fugiam com um grande número em dinheiro, não tivemos mais problemas com isso. Haviamos decidido não matar pessoas inocentes, por isso
passavamos um tempo observando nossas presas, para termos certeza de que não estavamos cometendo nenhuma injustiça.
Minha sede também não estava tão intensa como antes, nem a de Diego. E nossos olhos ainda eram vermelhos, mais não com a mesma intensidade de antes. Haviamos comprado
algumas lentes antes, mais elas não chegaram a durar mais de uma semana, se dissolvendo com o veneno em nossos olhos. Por isso acabamos deixando nossos olhos do mesmo
jeito - vermelho. Claro que algumas pessoas nos olhavam, mais o que iam pensar? VAMPIROS? no máximo que estavamos usando lentes vermelhas por diversão.
Agora eu e Diego seguia-mos brincando por entre as ruas da cidade. Eu gostava de admirar as luzes, e os humanos. Era algo tão encantador e frágil.